1 de mar. de 2012

Se preocupar ou esquecer?


Eis a questão.

Diversas vezes me deparei com pessoas que escolhem viver deixando as preocupações de lado, para que essas não os atrapalhem de viver as coisas boas da vida. A filosofia do “Guarde o que foi bom e jogue fora o que restou”.

Em contrapartida, existem aquelas pessoas que aprenderam que não adianta você ignorar as coisas ruins, se com isso elas ainda tendem a existir, portanto são importantes para discernir o que é certo e errado, e aprender o que é ou não é. Evoluir.

Te pergunto, qual deles estão certos?

Nenhum, talvez você tenha dito. Porque com equilíbrio você chega o mais próximo dos benefícios de ambos. Bem, discordo, porque ambos tem um porem lógico. Com isso eu diria que ambos estão certos(de alguma forma rsrs).
Primeiramente deixe-me apontar o sentido de cada uma das ideias, mostrando suas falhas praticas.

Em “Guarde o que for bom...”, logo de cara vemos que uma pessoa que vive desse jeito na pratica, logo se iludiria. Porque por mais terrível e maldoso que o mundo seja, ele existe e é real, você vive nele. E simplesmente ignorar que as coisas ruins existem, ou escolher não se preocupar com elas, trará uma realidade falsa para a pessoa, porque sabemos que as coisas ruins existem e as preocupações são um resultado natural. Portanto, criando uma ilusão própria.

Em “Aprender com os erros”, as pessoas são levadas a viver no mundo comunitário, um mundo o qual não existe a sua mente própria em que só você acessa, e sim uma mente formada por senso comum demandado pelo o que o cara ouve, vê, e (quase) sabe. Comandado pelo mundo comunitário. Isso porque a preocupação se torna a principal realidade(e não uma delas), essa pessoa tende a se lamentar com os problemas toda hora, porque o mundo é feito de uma montanha russa de problemas, e se todos eles te atingirem, stress vai a mil.

Nesse ponto dividimos os dois em seus respectivos sujeitos e motivos.

“Guarde o que for bom”

Esse se destina as coisas internas, tudo o que se sente, faz, ou sabe sobre si mesmo, internamente. (Ex. emoções, problemas psicológicos, sentimentos, amigos, etc...)

“Aprenda com os erros”

Esse se refere com as coisas externas, tudo o que se vive, convive, e faz em relação aos outros, externamente. (Ex. pessoas, aborrecimentos, contas para pagar, etc...)

Ambas são verdadeiras quando vistas de forma certa, idem quando seus motivos não são trocados, vejamos isso na pratica.

O nosso mundo particular, é um lugar onde podemos ser nos mesmos, sem mascaras, datas de entrega, ou coisas ruins. Mas isso não impede que coisas do mundo real venham atrapalhar as coisas internas. Nesse caso, elas são intrusas, são problemas externos que nos impedem de ser feliz, em nosso mundo, com as coisas que mais amamos. (Ex. Uma prestação no carro não deve ser motivo para você amar menos a sua esposa.)

O mundo real é um lixo, isso já sabemos. Está lotado de erros e imperfeições, porque adivinhe? Ele é feito por humanos. Porem, as vezes nos iludimos que o nosso mundo perfeito(particular) existe também no mundo real, isso se dá porque coisas reais fazem (realmente) parte de nosso mundo próprio(por exemplo, amigos). Mas estas coisas devem ser tratadas de forma diferente em relação ao mundo podre, pois afinal, elas pertencem a outro mundo ;D
Sendo assim, ao trazer o convívio do mundo próprio para o mundo real, nos iludimos com uma perfeição inexistente nesse plano, e nos decepcionamos por coisas que não são verdades nesse plano.(Ex. Não se deve esperar príncipes encantados se você nunca ira achar.)

Espero ter feito vocês pensarem ^^ Até mais, e se tiver algo a comentar, a vontade.

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